
BIOGRAFIA DO PATRONO – CULTURA
…Quando se questiona a cultura nos meios acadêmicos ou mesmo em conversas sociais, há um grande deslize acerca do conteúdo dessa cultura como um todo. Para sermos mais profundo, tudo é cultura, desde escovar os dentes ao acordar até a prática de esportes, ou mesmo fazer exames médicos assiduamente. Ir à escola é cultura, ler um livro é cultura, tomar banho é cultura, jogar bola é cultura, tocar, cantar, dançar, tudo é cultura. Cuidar do lixo é cultura. Por isto que a AMACUCI nasce com essa proposta de unir os dois eixos (Cultura e Cidadania) em um só: o eixo AMACUCI. A intenção, portanto, é fazer com que as pessoas possam exercer seus direitos (cidadania) com a desenvoltura cultural necessária e, se for preciso, a AMACUCI vai ensinar isto. Neste diapasão, consta do “estatuto” da AMACUCI a previsão de criação de uma Instituição de Ensino Superior em Cidadania e Cultura, coisa que já deveria existir há muito tempo e ainda nem se fala do assunto. Pensando nisto, a AMACUCI institui o PATRONO DA CULTURA, de forma que se possa, através das ideias de alguém que já difundiu bastante a cultura, influenciar o crescimento cultural da sociedade em geral e, assim, estabeleceu como Patrono da Cultura o grande poeta, tradutor e jornalista brasileiro MÁRIO QUINTANA.

PATRONO[1]: MÁRIO DE MIRANDA QUINTANA. (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o “poeta das coisas simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
[1] Extraída da Wikipédia.